About

Fernanda Froes
Born in Brazil, lives and works in Miami and Rio de Janeiro


Education:
BFA in Graphic Design and Industrial Design, UERJ-ESDI, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Brazil
MFA in Visual Arts, Miami International University of Art & Design, Miami, FL

O Processo Criativo/The Creative Process - Charles Watson at Escola de Artes Visuais Parque Lage

Languages: 

Fluent: Portuguese, English, French
Basic: Italian, Spanish

 

Bio:

Fernanda Froes is a visual artist born in Rio de Janeiro, Brazil, and based in Miami. Her artwork explores the connections between ecology and colonization and how these elements intersect. She conducts research at the convergence of art, science, and history, with a strong focus on preserving the natural and cultural heritage of the Americas. Her artistic process often begins with iconographic research and evolves into painting, fiber art, and printmaking. Froes incorporates historical pigments like brazilwood, indigo, and mangrove, which connects her work deeply to her Brazilian heritage.

 

Froes holds degrees in Graphic Design and Industrial Design from the Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) and an MFA in Visual Arts from the Miami Art Institute. She is also a member of The55Project, Bref Design & Art Paris, FAMA (Fiber Artist Miami Association), and Art Muse LA/Miami. Recently, Froes participated in solo and collective exhibitions in São Paulo, New York, Miami, and Paris, including events at the SoHo Beach House Miami, Consulate of Brazil in Miami, Espace Krajcberg Paris, Hôtel de Guise for Thema Art Fair Paris, MOCA, Ancient Spanish Monastery, Feria Clandestina, Parodi Costume Collection, MIFA – Miami International Fine Art, Epic Residencies & Hotel, Coral Gables Museum, Vizcaya Museum, among others. Since January 2024, she is part of the Red Thread Artist Studio in Coral Gables. Recently, she has been awarded the Miami Dade Individual Artists (MIA) Grant for 2024/2025.

 

Artist Statement:

My artistic practice and research explore the intricate intersections of ecology, colonization, and the preservation of the natural and cultural heritage of Brazil and the Americas.


These themes are approached through an interdisciplinary lens that blends art, science, and history—drawing forms the foundation of my creative process, expanding into painting, fiber, printmaking, text, and illustration. At each stage, I engage with the behavior and transformations of botanical species, investigating their cultural significance and the environmental legacies they carry within the context of colonial history and identity.

 

My recent studies focus on historical botanical dyes, particularly brazilwood, indigo, and mangrove. I explore traditional recipes for preparing Brazilwood and Indigo dyes, following historical methods and processes that reveal layers of cultural heritage embedded within each pigment. However, I take a more intuitive approach to Mangrove dye, as there is limited literature on pigment extraction from mangrove leaves. This experimentation reflects both a return to ancestral knowledge and a willingness to innovate within the gaps of historical records.

 

Each of these pigments, sustainably sourced from native plants, holds profound symbolism that reflects the legacy of colonial exploitation across Brazil and the Americas. brazilwood, for example, is historically linked to Portuguese extraction, marking one of the earliest instances of environmental degradation in Brazil. Mangrove and indigo, in turn, embody the botanical knowledge of native peoples and the complexities of trade under colonial rule.

 

Through this work, I aim to foster a deeper awareness of the importance of botanical heritage preservation and environmental consciousness. By illuminating the connections between nature and our shared history, I hope to evoke a sense of responsibility, inspiring viewers to reflect on the impact of ecological loss on cultural identity and to value the enduring relationship between humanity and the environment.

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Fernanda Froes
Nascida no Brasil, vive e trabalha em Miami e no Rio de Janeiro

Formação:
Bacharelado em Design Gráfico e Design Industrial, UERJ-ESDI, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Brasil
Mestrado em Artes Visuais, Miami International University of Art & Design, Miami, FL

O Processo Criativo/ The Creative Process - Charles Watson na Escola de Artes Visuais Parque Lage

Idiomas:

Fluente: Português, Inglês, Francês
Básico: Italiano, Espanhol

Biografia:
Fernanda Froes é uma artista visual nascida no Rio de Janeiro, Brasil, e radicada em Miami. Sua obra explora as conexões entre ecologia e colonização e como esses elementos se conectam. Ela conduz pesquisas na convergência de arte, ciência e história, com um forte foco na preservação do patrimônio natural e cultural das Américas. Seu processo artístico frequentemente começa com pesquisa iconográfica e evolui para pintura, arte têxtil e gravura. Froes incorpora pigmentos históricos como pau-brasil, índigo e mangue, o que conecta profundamente seu trabalho à sua herança brasileira.

Froes possui graduação em Design Gráfico e Design Industrial pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e um Mestrado em Artes Visuais pelo Miami Art Institute. Ela também é membro do The55Project, Bref Design & Art Paris, FAMA (Fiber Artist Miami Association) e Art Muse LA/Miami. Recentemente, Froes participou de exposições individuais e coletivas em São Paulo, Nova York, Miami e Paris, incluindo eventos na SoHo Beach House Miami, Consulado do Brasil em Miami, Espace Krajcberg Paris, Hôtel de Guise para a Thema Art Fair Paris, MOCA, Ancient Spanish Monastery, Feria Clandestina, Parodi Costume Collection, MIFA – Miami International Fine Art, Epic Residencies & Hotel, Coral Gables Museum, Vizcaya Museum, entre outros. Desde janeiro de 2024, ela faz parte do Red Thread Artist Studio em Coral Gables. Recentemente, ela foi premiada com o Miami Dade Individual Artists (MIA) Grant para 2024/2025.

Declaração da Artista:

Minha prática artística e pesquisa exploram as intrincadas interseções entre ecologia, colonização e a preservação do patrimônio natural e cultural do Brasil e das Américas.

Esses temas são abordados através de uma lente interdisciplinar que combina arte, ciência e história—o desenho forma a base do meu processo criativo, expandindo-se para pintura, arte têxtil, gravura, texto e ilustração. Em cada etapa, interajo com o comportamento e as transformações das espécies botânicas, investigando seu significado cultural e os legados ambientais que carregam dentro do contexto da história colonial e da identidade.

Meus estudos recentes se concentram em pigmentos botânicos históricos, particularmente o pau-brasil, o índigo e o mangue. Exploro receitas tradicionais para preparar as tinturas de pau-brasil e índigo, seguindo métodos e processos históricos que revelam camadas de herança cultural incorporadas em cada pigmento. No entanto, adoto uma abordagem mais intuitiva para o corante de mangue, pois há literatura limitada sobre a extração de pigmentos das folhas de mangue. Esta experimentação reflete tanto um retorno ao conhecimento ancestral quanto uma vontade de inovar dentro das lacunas dos registros históricos.

Cada um desses pigmentos, provenientes de forma sustentável de plantas nativas, contém um simbolismo profundo que reflete o legado da exploração colonial em todo o Brasil e as Américas. O pau-brasil, por exemplo, está historicamente ligado à extração portuguesa, marcando um dos primeiros exemplos de degradação ambiental no Brasil. O mangue e o índigo, por sua vez, incorporam o conhecimento botânico dos povos nativos e as complexidades do comércio sob o dominio colonial.

Através deste trabalho, pretendo fomentar uma maior consciência da importância da preservação do patrimônio botânico e da consciência ambiental. Ao iluminar as conexões entre a natureza e nossa história compartilhada, espero evocar um senso de responsabilidade, inspirando os espectadores a refletir sobre o impacto da perda ecológica na identidade cultural e a valorizar a relação duradoura entre a humanidade.